domingo, 4 de setembro de 2016

Manifestantes se concentram no Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste da cidade durante protesto contra o presidente recém-empossado Michel Temer e por novas eleições presidenciais - 04/09/2016 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

Acabou em corre-corre e confusão o protesto contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no largo da Batata, bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. O tumulto teve início quando a Polícia Militar fechou a estação do metrô por causa da superlotação. De acordo com a PM, os manifestantes tentaram forçar a entrada do local e jogaram garrafas contra os policiais, que reagiram uma série de bombas de efeito moral, espalhando terror pelo bairro. Nas contas dos organizadores, cerca de 100 000 pessoas se concentraram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e parte delas seguiram até o largo da Batata, no bairro de Pinheiros. Publicidade O confronto de policiais com manifestantes ocorreu após o encerramento oficial da manifestação. Durante toda a passeata, não houve registro de violência. Os manifestantes carregaram bandeiras vermelhas da CUT e do PT, tocaram instrumentos musicais e fizeram cantorias. No meio do trajeto, gritaram palavras de ordem. A mais recorrente é o já tradicional “Fora Temer”.Os manifestantes também ergueram cartazes pedindo nova eleição para presidente e “Diretas já”. No final da passeata, já na praça do largo da Batata, os manifestantes queimaram um caixão com fotos do presidente Michel Temer, simbolizando a sua cremação. Quando o caixão se transformou em cinzas, os manifestantes bateram palmas. Após esse ato, os black bocs entraram em ação e depredaram a fachada de um banco e lixeiras das calçadas.

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